e a velha adaptação?

o espírito de adaptação me alcançou lendo Papus e Eliphas. Desde então fiquei procurando formas e mais formas pra trazer isso pra minha realidade. A primeira vez que fiz algo concreto, que adaptei algo literalmente ao que penso foi um dia em 2006 onde peguei o pai nosso e modelei da forma como achei mais interessante. Sei que muitos talvez não curtam o resultado, mas não venho aqui descobrir se ficou bonito ou feio. O que quero mostrar é que não há limites quando o assunto é a verdadeira vontade.

Implicações dos translados adversos e nossos diários. O que acalentamos reciprocamente?

Sou feito de luz!
Uma luz implacável. Dinamizada pelas minhas alternações biológicas. Meu corpo pulsa luz!
Indelevelmente multiplicando-me em vibrações que se regem mutuamente.
O corpo não vem depois do eu Luz.
Nem mesmo a luz processa-se antes, no vácuo, para implicar na carne. Por isso tal luz é um sangue universal. Ele pulsa em fluxos maciços de via láctea. Por um intermédio dos corações materializados. Sejam este carne ou pedra.
O vento quando passa leva minha luz como poeira. Ela é fragmentária. Dissolve-se como intenções descuidadas. Agarrando as outras mentes que dela se apoderarem. Essa relação é eterna.

solto… pelo espaço

Preza o silêncio em tua cabeça. Este espaço aberto é terreno fértil. Dele se inflama todas as condições para o ato. Ato que de tão rápido parece muitas vezes preceder o pensamento.

Silêncio… é preciso parar para pensar


Já faz um tempo em que não venho cá com alguma ideia para escrever. Sentindo-me sempre vazio delas a impressão era de que já tinha falado demais. No entanto o que percebo é que esta agonia pela qual passei com as ideias tem toda a razão de ser. Como estes textos em nada tem de ficcional como poderia eu extrair da realidade alguma coisa genuinamente original? Não que eu já tenha falado de tudo, mas num único post desses me esforço demais para não deixar nada de fora. Acaba que ao tentar não me repetir tenho de me silenciar.

Sefirat ha Omer - 2012


Hoje é o primeiro dia dos 49 do ciclo desse ano. Hoje, muitos de nós iniciarão as meditações e poucos de nós serão bem sucedidos nessa empreitada. Acima de tudo é um momento para o autoconhecimento e para a confirmação da vontade, já que não é fácil implicar no dia a dia de forma tão séria.

Sabendo de antemão que perdendo um dia o esforço dos outros dias serão em vão vamos prometer para nós mesmos que chegaremos ao final sentindo na pele o que é ter vencido os nossas fraquezas… e esperemos que ao final estejamos renovados, renascidos.


Disponibilizo aqui um doc compilado por Carolina Galan com todos os passos necessários.
Para quem tem conta no Mayhem clique no nome dela e será enviado ao perfil da mesma. Desejo à todos sucesso nessa empreitada.

Leia também: Sefirat ha Omer –2012 – primeira semana

Grupo de discussão sobre o Sefirat ha Omer no Mayhem

S.O.Q.C.

mente de principiante… mente original

Pensemos: estamos sempre buscando aptidões diversas para lidarmos com as coisas ao redor. Liderar a vida é uma tarefa árdua e nossa mente não descansa nunca procurando formas e possibilidades. Assim abrimos uma porta já pensando no final do dia quando voltarmos à mesma porta. Somos assim; um aglomerado de técnicas prontas para serem usadas mesmo quando não precisamos delas. A nossa mente freneticamente nos implica obter o bom resultado, mas sabemos o quanto isso é relativo, e nos frustramos logo em seguida.

Sensibilidade…


Boas vindas aos novos tempos… e estes se demonstram cada vez mais distintos dos de outrora. Claro, nada mais natural. No entanto observemos os gêneros. Esses lados de ser humano são curiosos. Não venho pôr aqui mais uma pesquisa científica e sim deslizar-me pela poesia da observação pura. Somos distintos seres bipartidos numa busca eterna pela compreensão de nossos humores e anseios. Acabamos tropeçando nas partes de igual valor como muitos a se apaixonarem por ai afora pelo mesmo gênero, como também nos envolvemos com a contraparte biológica como o romântico clichê eterniza. Não importa por quem e sim como. Se é por amor, vale a pena ser creditado.

…elucubrações

Em meio as necessidades básicas e obrigações do dia percebemos que para alcançarmos compreensões de nós precisamos antes de mais nada de tempo. Tudo parece muito grande quando iniciamos o caminho em busca desse tal verdadeiro conhecimento. Ser perfeito, despertar, forças superiores, sabedoria… e tudo parece vir de cantos distantes, meios tortuosos e protegido por mais uma dúzia de consciências mais plenas que a nossa.