O mago se desencantou... e a magia se anuviou entre seus dedos e por longo tempo ele relutou em retratar-se consigo.
Foi andando de um lado para o outro que ele reencontrou o sorriso descrente de outrora... concordando assim em desmascarar de uma vez o mito.
Desatou portanto o saquinho de ervas que trazia consigo e adocicou o paladar caindo em um devir entorpecido...
Sabendo ele que basta somente manter o foco ativo... manter o foco passivo... gerar um filho.
Ele saltou do alto querendo tocar o abismo pra rasgar do peito o temor enegrecido...
E no sangue reencontrar a luz que sempre o acalentou pelos caminhos e labirintos...
Voltando assim rejuvenescido... Fecha os olhos por instantes respirando o prana e o místico... expandindo a alma, reabrindo o livro... o seu próprio livro... vivo.