Meu corpo… meu atanor…

 
Os hábitos diários conjugam um passo importante.
Diante do espelho dos nossos atos sentimos o peso do nosso pensamento.
O corpo segue linhas incrustadas nesse tempo, transeunte implícito na percepção.
É quando escuto um amigo falando que medita, após algumas conversas nossas… e implico comigo apontando os meus erros.
E se pensarmos em medidas… qual delas se aplica a intensidade contida numa aceitação? Qual sua constante? Ela sofre atrito, aceleração… é divisível… permutável?
O que percebo é que o espelho sofre com essa fleuma excretada pelos fatos… e em suas manchas se esconde a razão da culpa…
E esse mesmo espelho configura-se como uma porta, fina e parcialmente translúcida dependendo de como a encaramos. Discretamente re-velando tudo o que já sabemos…
Assim cai no Diário em letras trêmulas… miúdas… que a implicância é um primeiro estágio para mudança.
…impliquemos então.